domingo, 31 de março de 2013

Posso crer no amanhã

MAJOR SALES BRASIL

Porque Ele vive, posso crer no amanhã! Porque Ele vive, temor não há. Pois eu bem sei, eu sei, que a minha vida está nas mãos do meu Jesus, que vivo está! Esse é o coro de um dos mais bonitos e celebrados hinos cristãos, cantado efusivamente por milhões de pessoas em todo o mundo, retratando a certeza de fé na ressurreição de Jesus, que nos permite obter uma eterna esperança.
O fato que verdadeiramente marcou a história da humanidade foi a ressurreição de Jesus. Sem ela, Paulo assevera, seria “vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé”. Além do mais, sem a ressurreição, a nossa esperança se limitaria apenas a essa vida, e isso nos tornaria “os mais infelizes de todos os homens” (1 Co 15.14-19). Não creio que, em dois mil anos de história, alguém em perfeito juízo desejaria ser contado entre “os mais infelizes”.
A ressurreição corpórea de Jesus Cristo dentre os mortos é um evento histórico único entre as religiões do mundo. Confúcio morreu e foi sepultado. Buda faleceu com intoxicação alimentar. Maomé morreu e seu corpo foi esquartejado e espalhado por várias cidades árabes. Todos continuaram mortos. Mas Jesus ressuscitou! E, ao ressurgir, Jesus demonstrou poderosamente que é o Filho de Deus.
Alguns historiadores referem-se à ressurreição corpórea de Jesus como o evento mais bem documentado da Antiguidade. Foi esse fato indiscutível que deu aos discípulos de Jesus o poderoso estímulo que os transformou, de pessoas assustadas em corajosas e audaciosas testemunhas que não podiam ser silenciadas.
A ressurreição é de importância tão crítica em razão de representar a pedra angular da fé cristã. Elimine-se a ressurreição, e o cristianismo desmorona como um castelo de areia banhado pelas ondas. Se Cristo não tivesse ressurgido dentre os mortos na história da humanidade, a Igreja cristã já teria deixado de existir, ou nem teria começado.
Cristo não é seguido porque ensinou “filosofias” bonitas, mas porque a Sua ressurreição é o fundamento da nossa esperança. Isso torna a Igreja cristã (o “corpo de Cristo”), o maior “organismo vivo” que já existiu sobre a face da Terra.
A certeza de que Cristo ressuscitou e que, exatamente por isso, um dia Seus fiéis seguidores estarão “para sempre com o Senhor”, é que dá força moral aos verdadeiros cristãos para lutarem continuamente contra o mundanismo, contra a torrente de pecados tolerados na sociedade; é isso que os fortalece para receberem os golpes mais fortes das mentiras em primeira-mão e das meias verdades de segundas intenções.
Crer que Jesus ressuscitou é o que mantém a dignidade dos cristãos, embora sejamos tratados no cinema como hipócritas bajuladores e reacionários, e sirvamos de chacota para os outros. É isso que nos conforta ao sofrermos perseguição direta, como acontece em muitas partes do mundo, quando muitos são mortos por causa de sua fé. Quem faria tudo isso por uma mentira?
Josh McDowell, renomado apologista cristão, estudou a ressurreição de Jesus e investigou cuidadosa e exaustivamente os seus fundamentos, já tendo debatido sobre o assunto com as mentes mais céticas deste mundo. Ele chegou à seguinte conclusão: “A ressurreição de Jesus Cristo, ou é um dos embustes mais perversos, malignos e cruéis jamais impingidos à mente humana, ou então é o mais fantástico fato da história”. Numa de suas palestras, perguntado por um estudante por que não podia refutar o cristianismo, respondeu-lhe: “Por uma razão muito simples: há um evento histórico que eu não sou capaz de refutar – a ressurreição de Jesus Cristo”.
Jesus viveu de modo extraordinário, morreu de maneira trágica e ressuscitou de forma gloriosa. Conhecê-lo, amá-lo e segui-lo é a maior e mais emocionante experiência que alguém pode ter. Porque é isso que nos dá uma eterna esperança, além de uma vida verdadeiramente abundante aqui e agora.
E quando, enfim, chegar a hora, em que a morte enfrentarei. Sem medo, então, terei vitória. Verei na glória o meu Jesus, que vivo está. Esta última estrofe do hino citado no início declara quem dá a última palavra sobre a nossa vida. Mesmo que a morte nos sobrevenha, como sói acontecer, não é essa indesejada criatura que tem a palavra final. A palavra definitiva está com Jesus, pois Ele venceu a morte e vive para todo o sempre.
Nesta Páscoa, pense um pouco mais na vida que vem levando até agora, mas procurando focar no porvir, e responda a esta inquietante pergunta: onde você passará a eternidade? Lembre-se que a resposta tem a ver com o que consiste a sua esperança. Se você ainda não tem esperança, pense no que Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6), e creia Nele.
Volte-se para Jesus. Ele vive e um dia voltará! Por isso, quem crer em Jesus pode crer no amanhã! Eu creio. E você?


 Samuel Câmara

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