terça-feira, 16 de abril de 2013

Acadêmicos querem diplomas e estão com receio de terem sido enganados por faculdade

MAJOR SALES BRASIL
 

O sonho de quase todo estudante é ingressar no ensino superior e, após a árdua batalha diária, enfrentando uma maratona de aulas e provas, conseguir o tão almejado certificado de conclusão de curso. Porém, os acadêmicos de Administração de Empresas da Fundação Universidade do Tocantins – UNITINS, através do ensino a distância (EAD), com polo no município do Crato, estão vendo o sonho se tornar um pesadelo.

Após quatro anos do inicio das atividades acadêmicas, os estudantes tiveram a última aula em Dezembro de 2011, com a garantia de recebimento do diploma após 180 dias, a contar da data de entrega de todas as documentações requeridas. Em 1° de Junho do ano passado, aconteceu a Colação de Grau na Sede do Rotary Club do Crato; a fatídica data marcou o ápice dos concludentes e início de uma batalha contra a UNITINS a fim de receberem seus respectivos títulos de concludentes.

A universitária Maria Erbenia Alves Gomes, explica que, assim como os demais estudantes, ela entregou toda a documentação exigida pela Universidade e após o vencimento do prazo estabelecido pela instituição não obteve mais resposta sem, sequer, ter seus telefonemas atendidos. Veja aqui os comprovantes

"Enviei todos os documentos no dia 04 de Junho de 2012 e quase um ano depois, não obtive nenhum retorno da universidade. Tenho todos os protocolos de solicitações, Xerox de toda papelada, conforme exige o edital e mesmo assim, nada foi suficiente". Segundo Erbenia, somente na sua família, três pessoas estão na mesma situação. “Além de mim, meu irmão, prima e cunhada estão na mesma circunstancia e, pelo que pude apurar outras pessoas também não conseguiram o certificado”.

O cenário é desanimador. Dos 40 alunos que iniciaram o curso de Bacharel em Administração em Empresas, apenas nove concluíram. Destes, somente dois receberam o certificado, o que faz aumentar a aflição de Cícero Gledson, irmão de Erbenia. “Já tentamos entrar em contato coma UNITINS através de 11 números diferentes, para pelo menos tomarmos conhecimento se alguma documentação está errada ou incompleta, enfim, alguma posição. As raras vezes que  somos atendidos eles ficam transferindo de um ramal para outro, até a ligação cair” relata.

Enquanto isso, a insegurança e incerteza quanto ao futuro dos acadêmicos segue sem respostas. As únicas informações extraoficiais que surgem, dão conta de que o polo com sede no Crato está em processo de encerro. A reportagem do Site Miséria tentou, por diversas vezes, contato via telefone com a instituição, todavia, não obtivemos êxito.
miseria

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